Luana Lopes e Mariana Lima
A procura por produtos importados
está cada vez maior. Roupas, acessórios e eletrônicos de última geração estão
entre os mais procurados entre a população, mas são comercializados no País com
um preço acima do custo de vida de alguns brasileiros. No Distrito Federal, a
Feira dos Importados é o lugar que a população mais procura para obter esses
produtos.
Os comerciantes instalados na Feira
dos Importados vieram de vários lugares do país e do mundo. Há uma alta
incidência de imigrantes que mal falam a Língua Portuguesa e que estão sempre
na defensiva, mas isso não é uma particularidade dos estrangeiros. Os
feirantes, em geral, tem medo de qualquer movimentação da imprensa, pois dizem
que as reportagens sempre envolvem denúncias sobre pirataria e contrabando.
Contudo, o maior receio é com a Agência de Fiscalização do Distrito Federal
(AGEFIS), que segundo eles, age com violência, deixando os feirantes
constrangidos e afastando clientes.
A maioria tem amor pela profissão que escolheu. Rita, por exemplo, montou seu comércio há dez anos e, desde então, tem ganhado a vida como feirante. Com o trabalho conquistou a casa própria, sustenta dois filhos e investe na educação deles. No início da entrevista estava relutante e reclamou das fotos, pois vende DVDs piratas em sua banca, mas no decorrer da conversa contou sobre sua vida e sobre as experiências no ambiente da feira. Rita define a profissão como uma “troca de amizade com o cliente” e se orgulha do que faz. “Todo mundo vem aqui. A Feira dos Importados é de Brasília”, declara.
O local é acessível e atende públicos de todas as classes sociais que procuram preços baixos e diversidade, além de trazer a possibilidade de negociar valores, que segundo Rita, só é possível através da conversa: “Tem muito cliente que não fica satisfeito com o preço da mercadoria e já chega reclamando, se achando superior só porque você é feirante. É tão bonito quando o cliente é educado e te respeita. Esse já é um motivo para dar um desconto se ele pedir”.
A Feira dos Importados conta com uma
associação – a Cooperfim-, que cuida dos direitos dos feirantes e trabalha em
um projeto de estruturação do local, para atrair clientes e atender a demanda
durante a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014. Entre as
melhorias previstas estão: finalizar a cobertura dos corredores centrais,
expansão dos estacionamentos, parceria com os hotéis de Brasília e também com o
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para
capacitação aos comerciantes.
A Feira teve seu início por volta de 1993, nas mediações do Estádio Mané Garrincha, e contava com aproximadamente 545 feirantes. Em 1997 ganhou seu lugar definitivo no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), apesar de ainda não oferecer nenhuma estrutura para quem frequentava o local. Em 2003, com a primeira obra que resultou na cobertura permanente do local, os feirantes conseguiram o direito de regularização das bancas. Hoje, possui aproximadamente 1900 boxes, além de lojas e quiosques, que comercializam roupas, acessórios, objetos eletrônicos e alimentos. Os feirantes pagam, em média, R$ 350,00 por mês, para garantir os serviços terceirizados de pronto-socorro, vigilância e limpeza do local.
A maioria tem amor pela profissão que escolheu. Rita, por exemplo, montou seu comércio há dez anos e, desde então, tem ganhado a vida como feirante. Com o trabalho conquistou a casa própria, sustenta dois filhos e investe na educação deles. No início da entrevista estava relutante e reclamou das fotos, pois vende DVDs piratas em sua banca, mas no decorrer da conversa contou sobre sua vida e sobre as experiências no ambiente da feira. Rita define a profissão como uma “troca de amizade com o cliente” e se orgulha do que faz. “Todo mundo vem aqui. A Feira dos Importados é de Brasília”, declara.
O local é acessível e atende públicos de todas as classes sociais que procuram preços baixos e diversidade, além de trazer a possibilidade de negociar valores, que segundo Rita, só é possível através da conversa: “Tem muito cliente que não fica satisfeito com o preço da mercadoria e já chega reclamando, se achando superior só porque você é feirante. É tão bonito quando o cliente é educado e te respeita. Esse já é um motivo para dar um desconto se ele pedir”.
Rita trabalha na Feira dos Importados há dez
anos. Foto: Mariana Lima
A Feira teve seu início por volta de 1993, nas mediações do Estádio Mané Garrincha, e contava com aproximadamente 545 feirantes. Em 1997 ganhou seu lugar definitivo no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), apesar de ainda não oferecer nenhuma estrutura para quem frequentava o local. Em 2003, com a primeira obra que resultou na cobertura permanente do local, os feirantes conseguiram o direito de regularização das bancas. Hoje, possui aproximadamente 1900 boxes, além de lojas e quiosques, que comercializam roupas, acessórios, objetos eletrônicos e alimentos. Os feirantes pagam, em média, R$ 350,00 por mês, para garantir os serviços terceirizados de pronto-socorro, vigilância e limpeza do local.
Com quase 20 anos de existência, a Feira dos Importados de Brasília se tornou um patrimônio da cidade. Os feirantes, junto com a administração da feira, se dedicam diariamente para garantir conforto aos brasilienses e turistas que visitam o local.
Mais informações sobre a Feira dos Importados em: http://www.feiradosimportados.com.br/
- COMO CHEGAR
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