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Os hábitos alimentares dos brasilienses estão cada vez piores, o que tem refletido em doenças cardiovasculares e obesidade.

Confira o segundo podcast da Revista No Eixo produzido e comentado por Bruno Santos:

Expotchê comemora sua 20ª edição com muito Rock N' Roll

Feira busca trazer um pedaço do Rio Grande do Sul para Brasília
                                                                                                                   Bruno Santos

A banda Nenhum de Nós agitando o público da Expotchê. Foto: Divulgação


A maior feira de artigos gaúchos do mundo, a Expotchê, que ocorre anualmente nas cidades de Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ), completou sua 20ª edição em solo brasiliense. Foram 10 dias de evento, do dia 1° ao dia 10 de Junho, Brasília pode se sentir um pouco gaúcha.
Montada na Expo Brasília no Parque da Cidade, a feira contou com 300 estandes que ofereciam diversos artigos típicos sulistas como roupas de couro, tapetes, cuias, chapéis, além da culinária e das bebidas tradicionais, o visitante teve a oportunidade de adquirir produtos de difícil acesso no Distrito Federal.
Além dos estandes, havia uma área denominada "Fazendinha", com animais típicos da região sul. Mas sem dúvida alguma, a maior atração da feira foram os shows. Chimarruts, Yamandú Costa, Guri de Uruguaiana, Nenhum de Nós, Bah!Gualadas, Felipe Catto e Luís Carlos Borges foram os responsáveis pela animação do público.

Nenhum de Nós

Na noite de quarta-feira, 06 de junho, a banda de Rock que fez sucesso na década de 1980 com os hits Camila e Astronauta de Mármore, Nenhum de Nós, agitou à todos que estavam presentes.
A área destinada aos shows estava lotada e percebia grande presença de jovens e adolescentes.
O público cantou em uma só voz todo o repertório do grupo que subiu ao palco às 21h e tocou por volta de uma hora e meia.
A estudante da Universidade de Brasília, Michelle Alcantara (22) veio à Expotchê especialmente para assistir o show do Nenhum de Nós. " Sou fã deles desde criança, meus pais são gaúchos, então cresci ouvindo. Ver eles ao vivo é muito emocionante para mim, já que não puder vir nas edições anteriores que eles tocaram." diz Michelle. Quando perguntada qual a música preferida, ela não hesita e responde: "Camila".
Além dos seus sucessos, a banda homenageou Raul Seixas com "Tente Outra Vez" e Frejat com "Segredos".

Confira a performance de "Você Vai Lembrar de Mim" do Nenhum de Nós na Expotchê 2012:



Brasília Sulista

Segundo a organização, a 20ª Expotchê foi um sucesso, com quase 180 mil visitantes e um fluxo de vendas nos stands alto.
Cada ano que se passa, a Expotchê vai se tornando cada vez mais um símbolo desta Brasília tão cosmopolita e inter-regional. Se a Feira da Ceilândia é um pedaço do nordeste no Distrito Federal, a Expotchê é o Rio Grande do Sul em pleno coração da capital.



Cirurgia plástica: beleza a todo custo

Para conseguir o corpo dos sonhos, mulheres não pensam duas vezes e optam pela cirurgia plástica, sem se informar sobre os seus riscos

Rayanne Alves e Enaile Nunes


As mulheres brasileiras são conhecidas por investirem muito em beleza, seja em cosméticos ou em cuidados com o corpo. Tanto, que o Brasil já é conhecido como o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas, de acordo com pesquisas da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética), ultrapassado apenas pelos Estados Unidos.

O método mais procurado é a lipoaspiração, e estima-se que tenham sido feitas um total de 436.887 cirurgias lipoaspirativas. O aumento dos seios está em segundo lugar nesse ranking, com 254.214 cirurgias feitas. Os brasileiros que desejam fazer algum tipo de cirurgia plástica, vão ter de desembolsar entre oito e dez mil reais, dependendo do tipo de intervenção que desejam fazer.

Brasília aparece no ranking como a sexta cidade que mais realiza cirurgias estéticas, ficando com um total de 4% dos mais de 629 mil procedimentos realizados no país durante o ano de 2010. E a estudante Roberta Davi Souza Rufino (35) se inclui nessas estatísticas: ela fez uma cirurgia para aumentar os seios e diz não se arrepender da decisão: "Foi o dinheiro mais bem gasto da minha vida, estou muito feliz com o resultado" diz ela, que teve uma despesa de aproximadamente R$8 mil reais no procedimento, que incluiu um anestesista e a estadia na clínica. 

A analista de sistemas Adriana Pinheiro (45) também optou pela intervenção cirúrgica, que incluiu uma mamoplastia (seios) e uma abdominoplastia (barriga). Ela também está muito satisfeita com os resultados, mas percebeu que precisava de uma mudança de hábitos: “Uma coisa que o médico me deixou bem claro é que cirurgia não faz milagres, então você não vai conseguir o corpo dos sonhos se não começar a se exercitar e comer melhor” diz.

As estatísticas também comprovam que não existe um limite de idade para fazer cirurgias plásticas. Uma pesquisa realizada feita pelo instituto Data Folha, feita entre setembro de 2007 e agosto de 2008, mostra bem essa afirmação: uma média de 88% das cirurgias feitas no Brasil são realizadas em mulheres, das quais 72% tem entre 19 e 50 anos de idade. E embora tenham um percentual de 12% das cirurgias feitas nesse período, os homens ainda preferem trabalhar o corpo através do esporte e da malhação.

Recentemente, um problema com a fabricação indevida de próteses de silicone fez com que o mundo prestasse um pouco mais atenção no perigo que a cirurgia plástica, quando mal feita, pode trazer. Mas, de acordo com o cirurgião plástico Edinaldo Almeida, essa preocupação tende a ser positiva: “Quando as pessoas correm atrás da cirurgia plástica, elas costumam pensar mais no preço do que na qualidade do material. Esse escândalo fez a procura cair um pouco sim, mas também fez com que as pacientes ficassem mais preocupadas, o que é muito bom”.

O ideal seria tentar chegar à boa forma com exercícios regulares e uma alimentação saudável, mas caso você opte por fazer uma plástica, procure se informar muito bem sobre o cirurgião que você escolheu e principalmente, esteja preparada para o novo ritmo de vida que você vai levar!

Abaixo, vocês podem conferir um vídeo com trechos da entrevista que fizemos com o cirurgião:





Contato:
Dr. Edinaldo Almeida (cirurgião plástico)
Telefone: (61) 3351-1998 / (61) 9981-7577
Email: edinaldoalmeida@uol.com.br

Veja também:
Uma Brasília de Sobrepeso
Esporte e alimentação saudável é sinônimo de saúde!

Enquete

Além das reportagens, a equipe NoEixo preparou uma enquete a respeito do concurso público na capital federal. Após a opinião de 46 leitores de 17-55 anos, obtivemos alguns resultados. Quer saber quais foram as perguntas e respostas? Clique aqui e veja a opinião dos nossos leitores. E para relembrar, releia a reportagem na íntegra: Ser ou não ser concursado? Eis a questão por Anna Cléa Maduro.

Candidatos conferem a relação dos candidatos do Concurso do Banco do Brasil [Anna Cléa Maduro]


Museu em movimento

Dança e música reúnem jovens no Museu Nacional de Brasília

 Anna Cléa Maduro e Felipe Carvalho


O evento JAM no Museu em sua 16ª edição
[por Anna Cléa Maduro]

Que tal juntar pessoas diferentes de todas as idades, classes e curtir uma vibe* de pura energia positiva em frente ao Museu Nacional da República em Brasília? Essa é a proposta do Jam do Museu. Há um ano um grupo de amigos se juntou e fundou a Associação Gambiarra. Os fundadores Ana Carolina Albuquerque, Eric Oliveira, Antônio Alves, Camila Sugai, André Albuquerque e Husani Durans já faziam um trabalho cultural e urbano antes de se juntarem e formarem a associação. Além de integrar a dança e a diversão, a Jam teve o intuito de unir grupos de dança de rua rivais para fazer o que eles sabem fazer de melhor, dançar, e acabar com esse clima hostil. E Ana Carolina afirma que está dando super certo. 

A primeira edição da Jam do Museu começou com um iPod e um som de carro e reuniu cerca de 20 pessoas. Nas edições seguintes, portanto, o apoio pessoal do Museu Nacional fez a diferença, afinal eles passaram a fornecer energia para que as músicas pudessem ser tocadas em caixas de som mais potentes.

Com o passar do tempo, a Jam foi ganhando fama e mais adeptos. Apareceu até em jornais locais. Mas o grande momento do encontro foi no dia 4 de março de 2012, quando ele completou um ano de existência. Centenas de pessoas se juntaram para a manifestação cultural. As amigas Érika Franco de Morais (20) e Tayze Coutinho Alvez (22), ambas estudantes de Publicidade e Propaganda, afirmam que a edição de aniversário foi a melhor de todas. O estudante Victor Samuel (16), morador do Cruzeiro, acompanha a Jam desde o início e diz que a cada edição as coisas só melhoram. 

A vibe do local agrada a todos que por ali passam. Sem qualquer tipo de discriminação ou algo do tipo as pessoas de divertem muito. O vestibulando Leonardo Oliveira (17) faz parte do grupo VLI e conta que é possível encontrar vários Mc’s mostrando o seu trabalho cantando rap ou hip hop, assim com ele e seu grupo. A Jam no Museu é uma terra fértil para promover a cultura, a tolerância e apresentar os estilos diferentes e os vários talentos. 

Nem todos sabem dançar, e apenas participam do evento admirando tudo o que se passa por ali. O grupo de amigos Pedro Menezes (19), Marina Camargo (16), Sophia Albuquerque (14) e Paulo Henrique (20) certificam-se de que saber dançar nem sempre é um dos requisitos para participar da Jam do Museu. Segundo os jovens, o principal é ter energia, uma boa vibe, uma roupa confortável e amigos para curtir o momento. Pedro conta que usa tênis baixo sem meias para ficar confortável enquanto dança. Ana Carolina, uma das organizadoras, diz que o fator principal para participar é ter boas energias, chamadas também de good vibes. 


Bom e ruim 

Muitos entrevistados afirmam que esse é um dos melhores eventos alternativos de Brasília e que não há violência e nem preconceitos. Alguns dizem que a qualidade dos dançarinos chama a atenção dos menos talentosos, mas que mesmo assim apreciam o estilo de dança. 

No entanto, existem alguns pontos que não agradam alguns participantes, como a falta de lixeiras e os banheiros químicos. Segundo a dançarina do grupo Rota Brasil, Isabela Colepicollo (14), ao fim do evento, a concentração de lixo no local é muito grande e isso não é agradável. 


Todo mês 

O Jam do Museu acontece todos os meses, e mais precisamente a cada primeiro domingo do mês. A iniciativa cultural só anda ganhando mais adeptos e fãs, e isso é uma prova de como o evento é rico, assim como a cidade que o abriga. A Jam só é realizada porque há aqueles que apoiam essa iniciativa como: o Museu Nacional da República, os Djs Janna e Oti e o Som Letal, que empresta as caixas de som. A associação Gambiarra, em conjunto com seus apoiadores, oferece diversão e cultura de graça. Tem coisa melhor? Espere o próximo mês e aproveite.


por Felipe Carvalho

*vibe: significa vibração, em portugês, e é um termo em inglês. A palavra é utilizada em vários momentos, geralmente por pessoas mais jovens, como adolescentes. Inicialmente, o termo surgiu através de pessoas que iam a festas de música eletrônica, e diziam que iam para aproveitar a vibe. (fonte: Significados.com.br)

Para ouvir algumas músicas tocadas no evento, acesse o site do Grupo VLI e da DJ Donna. Clique nos nomes dos artistas e curta o som!


Dançarinos aguardam a próxima música a ser tocada no evento
[Anna Cléa Maduro]


CRÔNICA da edição


Na vibe 
Domingo, 15 horas. Endereço: Museu Nacional. O clima estava agradável e ainda no carro, já se ouvia um som diferente, contagiante. Ao chegar ao local, pessoas, muitas pessoas reunidas em pequenos grupos curtindo aquela música, ou melhor, aquela vibe. Crianças, jovens e adultos buscando o mesmo objetivo: dançar. Uma dança única, individual, própria, composta de inúmeros passos criados por meio de improvisos. Eu me sentia perdida. Danço? Observo? Eu não sabia dançar daquela maneira, e, além disso, o meu objetivo era unicamente analisar o evento. 
As vestimentas eram diversas. Tênis com milhares de cores e modelos. Calças, bermudas, blusas xadrez, camisetas, bonés. Cabelos compridos, curtos, muito curtos. E ainda, piercings e alargadores variados. Estilos e mais estilos... Danças em grupo, rodinhas de hip-hop, b-boys, skatistas e patinadores envolvidos pela música, que compunha o cenário. Em algumas horas, o Museu Nacional fora tomado por uma multidão – que enfeitava o monumento idealizado por Niemeyer. 
Entre uma coreografia e outra, encontros e reencontros: os dançarinos se cumprimentavam e conversavam a respeito da vida, escola, faculdade e o principal, a dança. Todos reunidos em volta de uma mesa isolada por barbantes, onde havia a peça principal do quebra-cabeças. Uma figura principal responsável por todo aquele momento, que atrás de caixas de som e aparatos tecnológicos, comandava o som. Além disso, a interação dele com o público era incrível, afinal quando tocava uma música conhecida, era ovacionado pelo grande grupo. Três, quatro, cinco, seis da tarde. A dança não parava sequer um segundo. Cansaço? Essa palavra não existia. 
Perto das oito deixei o local. Meu corpo balançava involuntariamente e por alguns instantes, me esqueci do me objetivo principal: observar. Eu era parte daquele todo e fui absorvida naquela imensa multidão. Pessoas, músicas, estilos, vibes, coregrafias... Um evento criado pelos próprios dançarinos, que buscaram um local onde pudessem reunir suas características em busca de um único objetivo: a dança.
  
por Anna Cléa Maduro

Jovens e adultos se aglomeram para aproveitarem a música
[Anna Cléa Maduro]


Além disso, nossa equipe preparou uma fotorreportagem exclusiva da última edição do evento. Para visualizar clique aqui.

Matéria publicada em: 04/06/2012
Atualizada em: 05/06/2012