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Confira o segundo podcast da Revista No Eixo produzido e comentado por Bruno Santos:

Expotchê comemora sua 20ª edição com muito Rock N' Roll

Feira busca trazer um pedaço do Rio Grande do Sul para Brasília
                                                                                                                   Bruno Santos

A banda Nenhum de Nós agitando o público da Expotchê. Foto: Divulgação


A maior feira de artigos gaúchos do mundo, a Expotchê, que ocorre anualmente nas cidades de Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ), completou sua 20ª edição em solo brasiliense. Foram 10 dias de evento, do dia 1° ao dia 10 de Junho, Brasília pode se sentir um pouco gaúcha.
Montada na Expo Brasília no Parque da Cidade, a feira contou com 300 estandes que ofereciam diversos artigos típicos sulistas como roupas de couro, tapetes, cuias, chapéis, além da culinária e das bebidas tradicionais, o visitante teve a oportunidade de adquirir produtos de difícil acesso no Distrito Federal.
Além dos estandes, havia uma área denominada "Fazendinha", com animais típicos da região sul. Mas sem dúvida alguma, a maior atração da feira foram os shows. Chimarruts, Yamandú Costa, Guri de Uruguaiana, Nenhum de Nós, Bah!Gualadas, Felipe Catto e Luís Carlos Borges foram os responsáveis pela animação do público.

Nenhum de Nós

Na noite de quarta-feira, 06 de junho, a banda de Rock que fez sucesso na década de 1980 com os hits Camila e Astronauta de Mármore, Nenhum de Nós, agitou à todos que estavam presentes.
A área destinada aos shows estava lotada e percebia grande presença de jovens e adolescentes.
O público cantou em uma só voz todo o repertório do grupo que subiu ao palco às 21h e tocou por volta de uma hora e meia.
A estudante da Universidade de Brasília, Michelle Alcantara (22) veio à Expotchê especialmente para assistir o show do Nenhum de Nós. " Sou fã deles desde criança, meus pais são gaúchos, então cresci ouvindo. Ver eles ao vivo é muito emocionante para mim, já que não puder vir nas edições anteriores que eles tocaram." diz Michelle. Quando perguntada qual a música preferida, ela não hesita e responde: "Camila".
Além dos seus sucessos, a banda homenageou Raul Seixas com "Tente Outra Vez" e Frejat com "Segredos".

Confira a performance de "Você Vai Lembrar de Mim" do Nenhum de Nós na Expotchê 2012:



Brasília Sulista

Segundo a organização, a 20ª Expotchê foi um sucesso, com quase 180 mil visitantes e um fluxo de vendas nos stands alto.
Cada ano que se passa, a Expotchê vai se tornando cada vez mais um símbolo desta Brasília tão cosmopolita e inter-regional. Se a Feira da Ceilândia é um pedaço do nordeste no Distrito Federal, a Expotchê é o Rio Grande do Sul em pleno coração da capital.



Cirurgia plástica: beleza a todo custo

Para conseguir o corpo dos sonhos, mulheres não pensam duas vezes e optam pela cirurgia plástica, sem se informar sobre os seus riscos

Rayanne Alves e Enaile Nunes


As mulheres brasileiras são conhecidas por investirem muito em beleza, seja em cosméticos ou em cuidados com o corpo. Tanto, que o Brasil já é conhecido como o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas, de acordo com pesquisas da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética), ultrapassado apenas pelos Estados Unidos.

O método mais procurado é a lipoaspiração, e estima-se que tenham sido feitas um total de 436.887 cirurgias lipoaspirativas. O aumento dos seios está em segundo lugar nesse ranking, com 254.214 cirurgias feitas. Os brasileiros que desejam fazer algum tipo de cirurgia plástica, vão ter de desembolsar entre oito e dez mil reais, dependendo do tipo de intervenção que desejam fazer.

Brasília aparece no ranking como a sexta cidade que mais realiza cirurgias estéticas, ficando com um total de 4% dos mais de 629 mil procedimentos realizados no país durante o ano de 2010. E a estudante Roberta Davi Souza Rufino (35) se inclui nessas estatísticas: ela fez uma cirurgia para aumentar os seios e diz não se arrepender da decisão: "Foi o dinheiro mais bem gasto da minha vida, estou muito feliz com o resultado" diz ela, que teve uma despesa de aproximadamente R$8 mil reais no procedimento, que incluiu um anestesista e a estadia na clínica. 

A analista de sistemas Adriana Pinheiro (45) também optou pela intervenção cirúrgica, que incluiu uma mamoplastia (seios) e uma abdominoplastia (barriga). Ela também está muito satisfeita com os resultados, mas percebeu que precisava de uma mudança de hábitos: “Uma coisa que o médico me deixou bem claro é que cirurgia não faz milagres, então você não vai conseguir o corpo dos sonhos se não começar a se exercitar e comer melhor” diz.

As estatísticas também comprovam que não existe um limite de idade para fazer cirurgias plásticas. Uma pesquisa realizada feita pelo instituto Data Folha, feita entre setembro de 2007 e agosto de 2008, mostra bem essa afirmação: uma média de 88% das cirurgias feitas no Brasil são realizadas em mulheres, das quais 72% tem entre 19 e 50 anos de idade. E embora tenham um percentual de 12% das cirurgias feitas nesse período, os homens ainda preferem trabalhar o corpo através do esporte e da malhação.

Recentemente, um problema com a fabricação indevida de próteses de silicone fez com que o mundo prestasse um pouco mais atenção no perigo que a cirurgia plástica, quando mal feita, pode trazer. Mas, de acordo com o cirurgião plástico Edinaldo Almeida, essa preocupação tende a ser positiva: “Quando as pessoas correm atrás da cirurgia plástica, elas costumam pensar mais no preço do que na qualidade do material. Esse escândalo fez a procura cair um pouco sim, mas também fez com que as pacientes ficassem mais preocupadas, o que é muito bom”.

O ideal seria tentar chegar à boa forma com exercícios regulares e uma alimentação saudável, mas caso você opte por fazer uma plástica, procure se informar muito bem sobre o cirurgião que você escolheu e principalmente, esteja preparada para o novo ritmo de vida que você vai levar!

Abaixo, vocês podem conferir um vídeo com trechos da entrevista que fizemos com o cirurgião:





Contato:
Dr. Edinaldo Almeida (cirurgião plástico)
Telefone: (61) 3351-1998 / (61) 9981-7577
Email: edinaldoalmeida@uol.com.br

Veja também:
Uma Brasília de Sobrepeso
Esporte e alimentação saudável é sinônimo de saúde!

Enquete

Além das reportagens, a equipe NoEixo preparou uma enquete a respeito do concurso público na capital federal. Após a opinião de 46 leitores de 17-55 anos, obtivemos alguns resultados. Quer saber quais foram as perguntas e respostas? Clique aqui e veja a opinião dos nossos leitores. E para relembrar, releia a reportagem na íntegra: Ser ou não ser concursado? Eis a questão por Anna Cléa Maduro.

Candidatos conferem a relação dos candidatos do Concurso do Banco do Brasil [Anna Cléa Maduro]


Museu em movimento

Dança e música reúnem jovens no Museu Nacional de Brasília

 Anna Cléa Maduro e Felipe Carvalho


O evento JAM no Museu em sua 16ª edição
[por Anna Cléa Maduro]

Que tal juntar pessoas diferentes de todas as idades, classes e curtir uma vibe* de pura energia positiva em frente ao Museu Nacional da República em Brasília? Essa é a proposta do Jam do Museu. Há um ano um grupo de amigos se juntou e fundou a Associação Gambiarra. Os fundadores Ana Carolina Albuquerque, Eric Oliveira, Antônio Alves, Camila Sugai, André Albuquerque e Husani Durans já faziam um trabalho cultural e urbano antes de se juntarem e formarem a associação. Além de integrar a dança e a diversão, a Jam teve o intuito de unir grupos de dança de rua rivais para fazer o que eles sabem fazer de melhor, dançar, e acabar com esse clima hostil. E Ana Carolina afirma que está dando super certo. 

A primeira edição da Jam do Museu começou com um iPod e um som de carro e reuniu cerca de 20 pessoas. Nas edições seguintes, portanto, o apoio pessoal do Museu Nacional fez a diferença, afinal eles passaram a fornecer energia para que as músicas pudessem ser tocadas em caixas de som mais potentes.

Com o passar do tempo, a Jam foi ganhando fama e mais adeptos. Apareceu até em jornais locais. Mas o grande momento do encontro foi no dia 4 de março de 2012, quando ele completou um ano de existência. Centenas de pessoas se juntaram para a manifestação cultural. As amigas Érika Franco de Morais (20) e Tayze Coutinho Alvez (22), ambas estudantes de Publicidade e Propaganda, afirmam que a edição de aniversário foi a melhor de todas. O estudante Victor Samuel (16), morador do Cruzeiro, acompanha a Jam desde o início e diz que a cada edição as coisas só melhoram. 

A vibe do local agrada a todos que por ali passam. Sem qualquer tipo de discriminação ou algo do tipo as pessoas de divertem muito. O vestibulando Leonardo Oliveira (17) faz parte do grupo VLI e conta que é possível encontrar vários Mc’s mostrando o seu trabalho cantando rap ou hip hop, assim com ele e seu grupo. A Jam no Museu é uma terra fértil para promover a cultura, a tolerância e apresentar os estilos diferentes e os vários talentos. 

Nem todos sabem dançar, e apenas participam do evento admirando tudo o que se passa por ali. O grupo de amigos Pedro Menezes (19), Marina Camargo (16), Sophia Albuquerque (14) e Paulo Henrique (20) certificam-se de que saber dançar nem sempre é um dos requisitos para participar da Jam do Museu. Segundo os jovens, o principal é ter energia, uma boa vibe, uma roupa confortável e amigos para curtir o momento. Pedro conta que usa tênis baixo sem meias para ficar confortável enquanto dança. Ana Carolina, uma das organizadoras, diz que o fator principal para participar é ter boas energias, chamadas também de good vibes. 


Bom e ruim 

Muitos entrevistados afirmam que esse é um dos melhores eventos alternativos de Brasília e que não há violência e nem preconceitos. Alguns dizem que a qualidade dos dançarinos chama a atenção dos menos talentosos, mas que mesmo assim apreciam o estilo de dança. 

No entanto, existem alguns pontos que não agradam alguns participantes, como a falta de lixeiras e os banheiros químicos. Segundo a dançarina do grupo Rota Brasil, Isabela Colepicollo (14), ao fim do evento, a concentração de lixo no local é muito grande e isso não é agradável. 


Todo mês 

O Jam do Museu acontece todos os meses, e mais precisamente a cada primeiro domingo do mês. A iniciativa cultural só anda ganhando mais adeptos e fãs, e isso é uma prova de como o evento é rico, assim como a cidade que o abriga. A Jam só é realizada porque há aqueles que apoiam essa iniciativa como: o Museu Nacional da República, os Djs Janna e Oti e o Som Letal, que empresta as caixas de som. A associação Gambiarra, em conjunto com seus apoiadores, oferece diversão e cultura de graça. Tem coisa melhor? Espere o próximo mês e aproveite.


por Felipe Carvalho

*vibe: significa vibração, em portugês, e é um termo em inglês. A palavra é utilizada em vários momentos, geralmente por pessoas mais jovens, como adolescentes. Inicialmente, o termo surgiu através de pessoas que iam a festas de música eletrônica, e diziam que iam para aproveitar a vibe. (fonte: Significados.com.br)

Para ouvir algumas músicas tocadas no evento, acesse o site do Grupo VLI e da DJ Donna. Clique nos nomes dos artistas e curta o som!


Dançarinos aguardam a próxima música a ser tocada no evento
[Anna Cléa Maduro]


CRÔNICA da edição


Na vibe 
Domingo, 15 horas. Endereço: Museu Nacional. O clima estava agradável e ainda no carro, já se ouvia um som diferente, contagiante. Ao chegar ao local, pessoas, muitas pessoas reunidas em pequenos grupos curtindo aquela música, ou melhor, aquela vibe. Crianças, jovens e adultos buscando o mesmo objetivo: dançar. Uma dança única, individual, própria, composta de inúmeros passos criados por meio de improvisos. Eu me sentia perdida. Danço? Observo? Eu não sabia dançar daquela maneira, e, além disso, o meu objetivo era unicamente analisar o evento. 
As vestimentas eram diversas. Tênis com milhares de cores e modelos. Calças, bermudas, blusas xadrez, camisetas, bonés. Cabelos compridos, curtos, muito curtos. E ainda, piercings e alargadores variados. Estilos e mais estilos... Danças em grupo, rodinhas de hip-hop, b-boys, skatistas e patinadores envolvidos pela música, que compunha o cenário. Em algumas horas, o Museu Nacional fora tomado por uma multidão – que enfeitava o monumento idealizado por Niemeyer. 
Entre uma coreografia e outra, encontros e reencontros: os dançarinos se cumprimentavam e conversavam a respeito da vida, escola, faculdade e o principal, a dança. Todos reunidos em volta de uma mesa isolada por barbantes, onde havia a peça principal do quebra-cabeças. Uma figura principal responsável por todo aquele momento, que atrás de caixas de som e aparatos tecnológicos, comandava o som. Além disso, a interação dele com o público era incrível, afinal quando tocava uma música conhecida, era ovacionado pelo grande grupo. Três, quatro, cinco, seis da tarde. A dança não parava sequer um segundo. Cansaço? Essa palavra não existia. 
Perto das oito deixei o local. Meu corpo balançava involuntariamente e por alguns instantes, me esqueci do me objetivo principal: observar. Eu era parte daquele todo e fui absorvida naquela imensa multidão. Pessoas, músicas, estilos, vibes, coregrafias... Um evento criado pelos próprios dançarinos, que buscaram um local onde pudessem reunir suas características em busca de um único objetivo: a dança.
  
por Anna Cléa Maduro

Jovens e adultos se aglomeram para aproveitarem a música
[Anna Cléa Maduro]


Além disso, nossa equipe preparou uma fotorreportagem exclusiva da última edição do evento. Para visualizar clique aqui.

Matéria publicada em: 04/06/2012
Atualizada em: 05/06/2012

Fim de Semana No Eixo

Trovador da Esplanada

A prostituição na mira da mídia

                                                                                                                                Por Leidiany Lisley

A noite, em Brasília, qualquer pessoa que passa pela ruas laterais do Setor Comercial Sul não deixa de notar prostitutas, travestis e usuários de drogas que fazem parte do cenário da capital do país.        


Prostituição em Brasília
(acesse este vídeo antes de ler o texto abaixo)
 
       

O tema prostituição é abordado pela mídia brasiliense através do viés econômico, deixando de atuar de forma positiva propondo discussões que auxiliem cada vez mais essa minoria social.
Foto retirada do site https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEKDGLjH03efoZCO61qBDJ1Z8-4BT_Zb458udftk8TxCX4iwgQjyoQEm1uM8rllMOka6GUkb7y1oAOmsn42kVftPTIeGNFTO18KY-16asS_Eck8ng6NAY5ZJMk5hzSk8IlHBajrQklN4o/

Segundo a coordenadora do Núcleo de Estudos de Prostituição Elizangêla Leite, a vida das garotas de programa é condenável pela imprensa, que transmite ao receptor a mensagem de criminalidade, pobreza e vida desprezível.
Tida como a "profissão mais antiga do mundo", as prostitutas se inserem na sociedade, passando por discriminação, preconceito e agressões, além de polêmicas que envolvam personagens desse estilo de vida.
            Para ilustrar fatos como esses a mídia, em sua maioria, noticia os riscos e desafios que mulheres pobres vivenciam na venda do corpo para sobreviver. Um exemplo é a matéria Damas da noite, de Bruna Adelaide, da Revista Cotidiano que caracteriza e descreve a vida e a situação das prostitutas, que vivem em condições marginalizadas, justificando a escolha por esse tipo de vida.
            O que se destacou nesse meio foi o livro Contos de Bordel em que a prostituição feminina foi abordada de uma forma diferenciada. Na boca do lixo, as jornalistas Renata Bortoleto, Ana Laura Diniz e Michele Izawa se aprofundaram no tema e vivenciaram um pouco da vida de prostitutas, clientes, funcionários, dançarinas de strip

tease e empresários do sexo, contando como venceram medos e preconceitos, buscando informações não só na rotina dessas pessoas, mas o que havia por trás dessa realidade.
            Para o jornalista e professor Lunde Braghini o tema é sempre recorrente na mídia, é abordado do ponto de vista do senso comum. “Os elementos abordados são prostíbulos, exposição a doenças e proibição do sexo”. Segundo ele, hoje, novos temas poderiam ser trabalhados no debate jornalístico como a carteira de trabalho e o fato de que o sexo não vem só pela necessidade, mas sim como uma opção. “A prostituição é mais pela oportunidade do que pela necessidade”, reforçou o acadêmico.
            Pela visão dele, a mídia condena o sexo por prazer por estar inserida em uma sociedade que continua com a tradição. Ele propõe aos jornalistas que prestem mais atenção nos movimentos sociais e nos seus impactos, do que ficar somente ilustrando as situações.
            Veja mais nos sites:
Midia e prostituição
Interesses globais e a prostituição
Globo e a garota
A mídia e o erotismo


Saiba como parar de fumar em cinco dias

A Igreja Adventista do Sétimo Dia realiza um curso gratuito como deixar de fumar
       
Samanta Lima , Robson de Abreu e Marina Rodrigues 


  Fitoterapeuta Lucivandro Vieira no momento da palestra. Foto: Samanta Lima

O curso como deixar de fumar em cinco dias foi realizado na Igreja da QR 513 Conjunto A Lote 1 em Samambaia Sul nos dias 13 à 17 de maio de 2012, às 20h. O Departamento de Saúde e Temperança da Igreja Adventista do Sétimo Dia que organizou o curso gratuito, com a intenção de ajudar os fumantes da comunidade a deixarem o tabagismo.
O evento é realizado por palestrantes da área de saúde que são voluntários ligados à organização filantrópica da igreja. Eles mostraram em suas palestras os malefícios que causam o cigarro e os benefícios que trazem ao renunciar o vício. Durante esses dias são medidas a pressão dos participantes e entregue um folheto com dicas de saúde e utilização dos medicamentos. Segundo o Fitoterapeuta Lucivandro Vieira existem milhões de fumantes no Brasil e a igreja se preocupa com a saúde da comunidade.
O tabagismo mata 130 mil pessoas por ano no Brasil, segundo estatísticas da OMS- (Organização Mundial da Saúde) é a segunda causa de morte no mundo. Isso tem preocupado o governo que vem gastando muito dinheiro no tratamento de doenças relacionado ao cigarro. Os problemas de saúde para os fumantes são diversos, além do câncer de pulmão, boca e hipertensão, pode causar impotência sexual no homem, infertilidade na mulher e complicações na gravidez.


Eles venceram

Em cada dia da semana ex-fumantes dão seus testemunhos de como largaram o vício, um deles não quis se identificar, relatou que o curso lhe ajudou muito a largar o cigarro e que desde o curso faz três anos que não fuma. Uma das entrevistadas Maria José das Neves (49), afirmou que fumava desde os seus 12 anos, cerca de uma carteira e meia de cigarro por dia, ela abandonou o vício desde o momento que assistiu à primeira palestra e justificou que estaria completando naquele mesmo dia o seu primeiro aniversário sem o cigarro.
Você que está interessado na terapia contra o fumo, procure uma Igreja Adventista do Sétimo Dia de sua cidade e fale com o responsável pelo departamento de saúde da igreja. As informações podem ser adquiridas às quartas-feiras e domingos às 20h e aos sábados às 9h.
Os Hospitais e as Escolas Adventistas de sua região também podem auxiliar você com mais informações sobre as datas de realização dos cursos.

   Você pode verificar os endereços da instituição no link abaixo:

          
  Passeata como deixar de fumar aconteceu em Samambaia Sul




Feira dos Importados oferece preço baixo e diversidade para a população

As "mercadorias do Paraguai" são a opção para quem gosta de estar na moda e não tem condições de gastar todo o salário no fim do mês

Luana Lopes e Mariana Lima


A Feira dos Importados é o lugar certo para quem quer economizar. Foto: Mariana Lima

A procura por produtos importados está cada vez maior. Roupas, acessórios e eletrônicos de última geração estão entre os mais procurados entre a população, mas são comercializados no País com um preço acima do custo de vida de alguns brasileiros. No Distrito Federal, a Feira dos Importados é o lugar que a população mais procura para obter esses produtos.

Os comerciantes instalados na Feira dos Importados vieram de vários lugares do país e do mundo. Há uma alta incidência de imigrantes que mal falam a Língua Portuguesa e que estão sempre na defensiva, mas isso não é uma particularidade dos estrangeiros. Os feirantes, em geral, tem medo de qualquer movimentação da imprensa, pois dizem que as reportagens sempre envolvem denúncias sobre pirataria e contrabando. Contudo, o maior receio é com a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (AGEFIS), que segundo eles, age com violência, deixando os feirantes constrangidos e afastando clientes.

A maioria tem amor pela profissão que escolheu. Rita, por exemplo, montou seu comércio há dez anos e, desde então, tem ganhado a vida como feirante. Com o trabalho conquistou a casa própria, sustenta dois filhos e investe na educação deles. No início da entrevista estava relutante e reclamou das fotos, pois vende DVDs piratas em sua banca, mas no decorrer da conversa contou sobre sua vida e sobre as experiências no ambiente da feira. Rita define a profissão como uma “troca de amizade com o cliente” e se orgulha do que faz. “Todo mundo vem aqui. A Feira dos Importados é de Brasília”, declara.

O local é acessível e atende públicos de todas as classes sociais que procuram preços baixos e diversidade, além de trazer a possibilidade de negociar valores, que segundo Rita, só é possível através da conversa: “Tem muito cliente que não fica satisfeito com o preço da mercadoria e já chega reclamando, se achando superior só porque você é feirante. É tão bonito quando o cliente é educado e te respeita. Esse já é um motivo para dar um desconto se ele pedir”. 

Rita trabalha na Feira dos Importados há dez anos. Foto: Mariana Lima

A Feira dos Importados conta com uma associação – a Cooperfim-, que cuida dos direitos dos feirantes e trabalha em um projeto de estruturação do local, para atrair clientes e atender a demanda durante a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014. Entre as melhorias previstas estão: finalizar a cobertura dos corredores centrais, expansão dos estacionamentos, parceria com os hotéis de Brasília e também com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para capacitação aos comerciantes.

A Feira teve seu início por volta de 1993, nas mediações do Estádio Mané Garrincha, e contava com aproximadamente 545 feirantes. Em 1997 ganhou seu lugar definitivo no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), apesar de ainda não oferecer nenhuma estrutura para quem frequentava o local. Em 2003, com a primeira obra que resultou na cobertura permanente do local, os feirantes conseguiram o direito de regularização das bancas. Hoje, possui aproximadamente 1900 boxes, além de lojas e quiosques, que comercializam roupas, acessórios, objetos eletrônicos e alimentos. Os feirantes pagam, em média, R$ 350,00 por mês, para garantir os serviços terceirizados de pronto-socorro, vigilância e limpeza do local.

Com quase 20 anos de existência, a Feira dos Importados de Brasília se tornou um patrimônio da cidade. Os feirantes, junto com a administração da feira, se dedicam diariamente para garantir conforto aos brasilienses e turistas que visitam o local.

Mais informações sobre a Feira dos Importados em: http://www.feiradosimportados.com.br/


- COMO CHEGAR 

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Uma Brasília de (sobre)peso




Os hábitos alimentares dos brasilienses estão cada vez piores, o que tem refletido em doenças cardiovasculares e obesidade.

Rayanne Alves e Enaile Nunes

A capital do Brasil deve se orgulhar por abrigar a diversidade cultural presente em todo o país, com isso Brasília ganha muito com relação à música, artesanato, dialetos e a culinária não poderia ficar de fora. Por ser abrigo desde sua construção de nordestinos, goianos, mineiros, gaúchos, Brasília é cercada de diversos pratos típicos dessas regiões, mas que se tornaram presentes na mesa de muitos brasilienses.

Entre os vários pratos típicos estão presentes o empadão goiano que é recheado com linguiça, carne de porco e de frango, guariroba (muito encontrado no Goiás) e queijo; Arroz com pequi (tipicamente goiano), Buchada de bode (prato nordestino) presente em vários restaurantes locais, tapioca vindo do nordeste e é encontrado com facilidade em barraquinhas por Brasília, a carne de sol e o pão de queijo, herança mineira, mas que é bem popular em Brasília.

Embora consiga agrupar todos os hábitos culinários do país, a capital federal não tem sua própria identidade gastronômica e acaba por se render a hábitos não muito saudáveis, o que tem preocupado alguns estudiosos. Foi constatado pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (VIGITEL) que 75% da população adulta do Distrito Federal não consue frutas e hortaliças adequadamente, enquanto 77,3% não pratica nenhum tipo de atividade física e 47,7% já apresenta problemas com excesso de peso. Houve também uma diminuição de 15 a 20% no consumo de arroz e feijão no nosso país e um grande aumento no consumo de alimentos ditos como fastfood, ricos em açúcares e gordura.

Sedentarismo entre homens e mulheres no DF



Fonte: VIGITEL

“Hoje em dia comemos de maneira rápida, sem degustar o alimento. Não existe mais aquele hábito de sentar à mesa com sua família e conversar durante as refeições”, diz o diretor do curso de Nutrição da Universidade Católica de Brasília (UCB), Marcus Vinicius Cerqueira, ao esclarecer as mudanças que ocorreram no modo de se alimentar dos brasileiros. De acordo com o próprio diretor, um dos fatores responsáveis por essa mudança na alimentação tem a ver com o ingresso da mulher no mercado de trabalho, o que aumentou o consumo de produtos industrializados e de rápido preparo.

Estudos mais recentes feitos pelo Ministério da Saúde mostram que são justamente as mulheres quem mais vem sofrendo com essa alimentação inadequada e falta de atividade física. Aqui no Distrito Federal, o índice de morte de mulheres por conta de doenças cardiovasculares já está em 61% e o número de sedentárias ultrapassa os 25%. Embora ainda seja menor que o número de homens, também causa preocupação ao Ministério da Saúde.

Morte de homens e mulheres por conta de doenças cardiovasculares no DF

                                  

Fonte: VIGITEL

 
Propondo mudanças comportamentais sustentáveis, existem programas que procuram conscientizar e alertar a população a respeito de uma vida com má alimentação e sem exercícios físicos. Um exemplo é o programa “Jogo de Cintura”, organizado pela Gerência de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (GEDANT), criado em 2007 na cidade de São Sebastião. Financiado pelo Ministério da Saúde, passaram a compor a Rede Nacional de Promoção da Atividade Física.

A proposta foi bem recebida entre os moradores da cidade, despertando interesse até de pessoas que não se consideravam acima do peso, mas que queriam se cuidar. Por conta da grande procura, os planos de expansão do “Jogo de Cintura” abrangem todas as cidades satélites. Paranoá e do Núcleo Bandeirante estão mais próximas de receber o projeto.

Cuidados na escola


Pesquisas também mostram que a capital federal registra o maior índice de crianças com idades entre 2 e 12 anos obesas do país. Com isso, o Governo tem se apressado em criar programas de conscientização e incentivo a uma alimentação mais saudável e prática de esportes, como é o caso do programa “Saúde na Escola”, que funciona desde 2007.

O objetivo do programa é de prevenir e promover a saúde dos estudantes na faixa etária de 5 a 19 anos. Assim, promove ações de controle de obesidade, reeducação alimentar e prática de incentivo à exercícios físicos, dentre outras indicações de mudança de rotinas. Aproximadamente 2.495 municípios de todo o país estão comprometidos a cuidar de suas crianças e jovens.

Dados da Secretaria de Saúde do DF indicam que o Distrito Federal tem o maior número de pessoas entre 5 e 19 anos obesas no país: 9,7%. Já no quesito sobrepeso, a capital perde apenas para o Rio Grande do Sul, no caso das crianças, e para o Mato Grosso do Sul, quanto aos jovens: 17,2% e 17,3%, respectivamente.

Índice de obesidade entre homens e mulheres no DF

Fonte: VIGITEL

Atualmente no Distrito Federal, o Programa Saúde na Escola conta com 58 escolas, 23 Centros de Saúde e 25 Equipes Saúde da Família, que oferecem atenção à saúde de quase 60 mil escolares. Até o momento são cerca de 20 mil alunos e existe a intenção de ampliar a cobertura do Programa para 150 mil escolares até 2015.
Existem instituições que apresentam outros projetos ligados à alimentação saudável. A Escola Classe 49 de Taguatinga Norte, por exemplo, apresenta a Semana da Alimentação, visando orientar crianças entre 4 e 6 anos de idade sobre a importância de uma boa alimentação através de brincadeiras, gincanas e peças teatrais. Os 242 estudantes participam ativamente do projeto, como em ajuda no preparo de sopa.
Uma alimentação saudável tem relação direta com o seu ciclo de vida e deve conter ingredientes variados, com uma boa concentração de fibras e o mínimo possível de gordura e açúcar. Devem ser aliados também à prática de exercícios físicos. Juntos, fazem com que os riscos de doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares sejam diminutos. Se cuide!

Veja também:
Esporte e alimentação saudável é sinônimo de saúde!




Caro leitor da Revista NoEixo, olha o que a nossa equipe preparou para você: o primeiro podcast com as reportagens da 1ª edição comentadas. Produção: Anna Cléa Maduro e Felipe Carvalho / Edição: Anna Cléa Maduro